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Paralisação em sete agências do HSBC na base da entidade entra no quarto dia

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13 de novembro 2014

As agências do HSBC em Londrina, Ibiporã, Cambé e Rolândia estão com o expediente paralisado pelo quarto dia consecutivo, em protesto contra a onda de demissões em massa deflagrada pelo banco inglês há uma semana.

Valdecir Cenali, diretor do Sindicato de Londrina e integrante da COE HSBC afirma que nos últimos dias o banco demitiu dois funcionários na Região, elevando o número de dispensas efetuadas este ano na base territorial da entidade.

“Estamos firmes na luta em defesa dos empregos e por respeito do bancos àqueles que se esforçam muito para atingir as metas absurdas e são obrigados a suportar pressões constantes de gestores mal preparados”, critica.

Para Valdecir, é inaceitável a justificativa apresentada pelos representantes do HSBC na audiência realizada ontem (12/11), em Curitiba, com intermediação do Ministério Público do Trabalho. O banco afirmou que foram feitas 180 demissões em Curitiba e outras 180 no país e alegou que isso é apenas um processo normal de execução de desligamentos que ficaram acumulados nos meses de setembro e outubro em função da Campanha Salarial da categoria.

“Se para o HSBC é normal mandar para o olho da rua em apenas uma semana 360 pais e mães de família, para nós isso é uma profunda falta de respeito. O movimento sindical está sempre à disposição para dialogar e buscar meios de evitar que só os trabalhadores sejam prejudicados em processos de reestruturação, como está ocorrendo agora”, argumenta Valdecir, avaliando que sempre há alternativas para manter os empregos, como, por exemplo, fazer a realocação de trabalhadores de setores que serão fechados.

Nesta quinta-feira (13/11), o banco estará reunido com a Contraf-CUT e as diretorias dos Sindicatos de São Paulo e Curitiba, para discutir as demissões em massa. A reunião será iniciada às 16h00, na capital paulista.

Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado – 2.495/PR