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Audiência Pública na Câmara dos Deputados discute o futuro do HSBC

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14 de agosto 2015

A Comissão de Trabalho, Administração Pública e Serviço Público, da Câmara dos Deputados, seguindo encaminhamento feito pelo deputado Daniel Almeida, convocou Audiência Pública para debater o futuro do banco HSBC e a repercussão na vida dos trabalhadores da instituição na economia do País. A Audiência ocorrerá no dia 18 de agosto, às 14h30, no Plenário 12, na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Este debate faz parte da estratégia adotada pela Contraf-CUT, assessorada pela COE (Comissão de Organização dos Empregados) do HSBC, de levar a luta pela manutenção dos empregos, depois da venda ao Bradesco, para setores mais amplos da sociedade. 

Foram convidados para participar representantes do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), Bradesco, do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), da CUT e da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil). 

A preocupação com a defesa do emprego tem como base o que já aconteceu com outros bancos quando ocorreram fusões ou aquisições. Em 2008, o Itaú contava com 77.354 empregados e o Unibanco com 37.104, totalizando 108.458. Em março de 2015, sete anos após a fusão, restavam 92.757 postos de trabalho no Itaú. Em 2007, com a compra do Real pelo Santander, o impacto direto foi o corte de 2.969 postos de trabalho ao final de 2008.

Banco Central

Antes da Audiência Pública, os trabalhadores farão protesto em frente ao Banco Central, para pedir que o órgão acompanhe de perto as negociações.

Abaixo-assinado prorrogado

O prazo para participar do abaixo-assinado em apoio à luta dos funcionários do HSBC em defesa dos cerca de 21 mil empregos que o banco gera no Brasil foi prorrogado. Todas as entidades sindicais estarão recolhendo apoios a esta luta até o dia 15 de novembro. 

O abaixo-assinado será entregue à presidenta Dilma, ao Senado, à Câmara dos Deputados, à direção do Banco Central, ao C    ADE à imprensa.

"Encaminharemos as assinaturas ao Congresso Nacional, ao Governo Federal e aos órgãos reguladores do Sistema Financeiro Nacional. Vamos deixar claro a todos que em nosso emprego ninguém mexe, independentemente de quem venha a comprar o HSBC", reforça Cristiane Zacarias, coordenadora da COE HSBC.

Fonte: Contraf-CUT