No período de 17 de novembro a 10 de dezembro será desenvolvida mais uma edição da Campanha “16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”. Esta mobilização teve início em 1991, quando 23 mulheres de diferentes países se reuniram para promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo.

No Brasil, os “16 dias de Ativismo” foram assumidos pelo movimento feminista, em sintonia com a Campanha internacional, e conquistou espaço na agenda de atividades de luta em 2003, coordenado pela AGENDE (Ações em gênero, cidadania e desenvolvimento), que divulgou, mobilizou e organizou o movimento.

Algumas datas que marcam essa Campanha:

20/11: Dia Nacional da Consciência Negra – as mulheres negras são as principais vítimas de violência de gênero

25/11: Dia Internacional da Não Violência Contra as Mulheres – esse dia foi escolhido para lembrar o violento assassinato das irmãs Mirabal, na República Dominicana

1/12: Dia Mundial do Combate à Aids – encorajar e receber apoio público no desenvolvimento de programas para prevenir o contágio e a disseminação da infecção pelo HIV. O objetivo é proporcionar educação e promover a tomada de consciência

6/12: Dia Nacional da Mobilização de Homens pelo Fim da Violência Contra as Mulheres – marca o massacre de 14 estudantes da Escola Politécnica de Montreal, no Canadá. Esse fato originou essa data e a Campanha do “laço branco”, mobilizando os homens pelo fim da violência contra as mulheres

10/12: Dia Internacional dos Direitos Humanos – nesta data a Declaração dos Direitos Humanos foi adotada pela ONU

Debate no Sindicato

O Sindicato de Londrina promoverá no dia 25 de novembro, no Auditório Joaquim Borges Pinto, da sede Administrativa, um debate sobre Assédio Sexual no Trabalho. O evento será realizado a partir das 13h00. Nesta data também será lançada a Campanha de Prevenção e Combate ao Assédio Sexual.

“São vários eventos para conscientizar e mobilizar a sociedade sobre a importância de se combater todas as formas de violência contra as mulheres”, afirma Regiane Portieri, secretária de saúde do Sindicato e integrante do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher.