A agência do Banco do Brasil localizada na Rua Pernambuco, no Centro de Londrina, encerrou suas atividades na última sexta-feira (10/02).

Os funcionários e as contas foram transferidos para outras dependências, mas os clientes e usuários perderam um dos pontos de atendimento que tinham na cidade.

Gisa Bisotto, secretária Geral do Sindicato, afirma que essa é apenas uma das consequências da reestruturação que vem sendo feita no BB desde o final do ano passado.

“Com esse processo o banco já colocou para fora 9 mil funcionários, outros 4 mil estão descomissionados e perderam boa parte dos seus salários. Além disso, muitos ainda não foram realocados no país, ao mesmo tempo em que os gestores ampliaram as cobranças pelo cumprimento de metas”, denuncia.

Diante de tantos problemas decorrentes da reestruturação, a Contraf-CUT acionou o MPT (Ministério Público do Trabalho) para que a direção do Banco do Brasil apresente respostas a respeito do que está ocorrendo. Na audiência realizada no dia 7 de fevereiro, em Brasília, os dirigentes sindicais denunciaram os números dos funcionários e funcionários que estão sendo prejudicados e criticaram o banco por não ter apresentado o programa de reestruturação antes de coloca-lo em prática.

“Os representantes do BB se comportaram perante o MPT como se tudo estivesse ocorrendo de forma normal, sem levar em conta que os descomissionamentos estão agravando o endividamento de muitos funcionários e que a falta de alocação gera muitas incertezas nas pessoas em relação ao futuro”, critica Gisa Bisotto.

Nova audiência entre a Contraf-CUT e o BB no MPT está agendada para o dia 2 de março. No dia 22 de fevereiro haverá rodada de negociação permanente com o banco.

Por Armando Duarte Jr.