Seminário da Fetec-CUT/PR discute lançamento do II Censo da Diversidade

15 de março 2014
![]() |
A Fetec-CUT/PR reuniu no dia 12 de março, em Curitiba, um Seminário sobre Igualdade de Oportunidades com a presença de representantes dos 10 Sindicatos filiados. O objetivo foi debater o tema e mobilizar a categoria para responder ao questionário, que estará disponibilizado no hot site da Febraban entre os dias 17 de março e 25 de abril.
Clique aqui para ler o folder sobre o II Censo da Diversidade.
O Seminário foi organizado pela secretaria de Políticas Sociais da Fetec-CUT/PR, Maria de Fátima Constalmin, e teve palestra do diretor do Sindicato de Londrina e representante da Fetec na CGROS (Comissão de Gênero, Raça e Orientação Sexual) da Contraf-CUT, Jair Sambudio.
Jair falou sobre o II Censo, do processo de construção e da sua história, lembrando que é uma conquista do movimento sindical e da Mesa Temática de Igualdade de Oportunidades, bem como da CGROS.
"Estamos na vanguarda dessa luta que envolve a Orientação sexual e Identidade de Gênero LGBT", ressalta o diretor do Sindicato de Londrina, afirmando que desde a Febraban vem sendo cobrada a respeito desse tema desde 2008, quando o mesmo não constou no I Censo por alegação de não dominarem esta questão.
" Queremos o trabalhador/a por inteiro e não pela metade"
Para Jair, este debate é importante para eliminar homofobias sexistas, morais e de crenças que excluam qualquer igualdade de oportunidades e tratamento nas Instituições e na sociedade da diversidade humana, por gênero, raça, deficiência, etnia ou sexista.
Segundo ele, as questões do Censo são auto explicativas, em especial sobre LGBT, mas apesar disso os dirigentes sindicais devem se apropriar desse assunto, pois a partir do lançamento deste processo nos bancos essas duas questões serão muito questionadas pela categoria.
As regras definidas para o II Censo da Diversidade estabelecem que deve ser rigorosamente respeitado o sigilo de quem responder os questionários e, caso sejam exposta sua intimidade deve ser denunciado quem o fizer, já que os bancos assumiram o compromisso de assegurar este direito.
"Essa conquista da categoria deixa claro que o padrão heteronormativo institucional e social já não se sustenta, rompendo e evoluindo os direitos também dos LGBT, de exercerem sua plena cidadania , no trabalho, na sociedade e na construção de sua família afetiva, negadas por preconceito, homofobia e sexismo contra a diversidade não hetera", finaliza Jair Sambudio.
Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado - 2.495/PR