Marcha contra reformas de Temer reúne mais de 5 mil pessoas em Londrina

15 de março 2017
![]() Dirigentes dos Sindicatos de Londrina e de Arapoti durante a marcha pelo Calçadão |
Dirigentes do Sindicato de Londrina e também de Arapoti participaram, juntamente com cerca de 5 mil trabalhadores e trabalhadoras de diversas categorias profissionais, estudantes e aposentados, da Marcha contra as reformas da Previdência e das leis trabalhistas, realizada na manhã de hoje (15/03) em Londrina.
As linhas de ônibus urbano, intermunicipal e metropolitano foram paralisadas. Servidores e docentes da UEL (Universidade Estadual de Londrina), professores e técnicos administrativos da Rede Estadual de Ensino aderiram ao Dia Nacional de Paralisação, assim como trabalhadores dos Correios, servidores municipais e integrantes de outras categorias, que também saíram às ruas contra o fim da aposentadoria.
A mobilização foi convocada pela CUT, CTB, Força Sindical, Nova Central, UGT e Sindicatos filiados para pressionar o governo Michel Temer (PMDB) e o Congresso Nacional suspenderem a tramitação das reformas que trarão prejuízos à Classe Trabalhadora.
![]() Trabalhadores e trabalhadoras percorreram as principais vias de Londrina na luta por "nenhum direito a menos" |
Na Concha Acústica, lideranças das entidades presentes denunciaram a falta de diálogo do governo com as Centrais Sindicais na elaboração das propostas e apontaram os riscos que os brasileiros e brasileiras correrão caso as mesmas sejam aprovadas sem alteração.
Depois, os manifestantes saíram em marcha pelo Calçadão e as principais vias de Londrina, levando faixas cartazes e entoando as frases “Fora Temer”, “Fora Beto Richa” e em defesa dos direitos. O comércio fechou as portas em apoio ao protesto.
“O dia 15 de março marcou a história da Classe Trabalhadora, com a união das Centrais Sindicais com o único objetivo de combater ataques aos direitos que estão em risco com esse governo ilegítimo”, avalia Gisa Bisotto, secretária Geral do Sindicato de Londrina.
Para Gisa, este Dia Nacional de Paralisação é o início de um movimento maior que só será encerrado quando estiver assegurado que nenhum direito será retirado como querem os grandes grupos de empresariais que dão sustentação a esse governo.
Por Armando Duarte Jr.