O Grupo VAI GAECO!!, que reúne cerca de 22 mil pessoas no Facebook, decidiu colocar nas ruas a campanha em defesa das investigações e punição dos envolvidos nas operações Publicano e Voldemort, para que os responsáveis pelos crimes de sonegação de impostos e fraude em licitações do governo do Paraná. Na manhã deste sábado (15/08), membros do Grupo se reuniram no Zerão, em Londrina, para distribuir adesivos com o mote da campanha #VAIGACO!

A intenção, segundo a professora da UEL (Universidade Estadual de Londrina), Neli Beloti, é mobilizar a sociedade para que as investigações prossigam e não caiam no esquecimento. “Nosso anseio é ver julgados os denunciados, e que os culpados cumpram suas penas e devolvam o dinheiro”, defende Neli.

Para obter mais informações e entrar nesta luta acesse o perfil do Grupo VAI GAECO!!

Correndo contra o tempo

No último dia 13/08, integrantes do Grupo, juntamente com diretores do Sindiprol/Aduel (Sindicato dos Professores de Londrina) e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná, estiveram em Curitiba para entregar cartas aos presidentes da AL (Assembleia Legislativa), deputado Ademar Traiano (PSDB), e do TJ (Tribunal de Justiça), Paulo Roberto Vanconcelos.

Para Traiano, foi pedida a formação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na AL para investigar os casos de corrupção no Estado. O documento entregue ao presidente do TJ pede celeridade nas investigações do GAECO e a retomada dos trabalhos da Operação Publicado para que os crimes não prescrevam.

A Operação Publicano diz respeito aos fiscais da Receita Estadual, que receberam propina de empresários para encobrir a sonegação de impostos. Neste processo também está sendo apurada a exploração sexual de adolescentes em Londrina, crime que foi o estopim para a investigação da corrupção dos fiscais. Já a Operação Voldemort é responsável para verificar irregularidades na contratação de uma oficina em Cambé, pelo primo do governador Beto Richa (PSDB), Luiz Abi Antoun, para fazer serviços superfaturados de viaturas da Polícia Militar.

Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado – 2.495/PR