A agência do HSBC na Avenida Tiradentes foi visitada no arrastão do Sindicato de Londrina

Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina, ressaltou em reunião com funcionários da Caixa a importância da unidade da categoria

O Sindicato de Londrina realizou na manhã de hoje (16/08) um arrastão pelas agências localizadas na Avenida Tiradentes com o objetivo de discutir a Campanha Nacional Unificada 2013 com a categoria e preparar a mobilização deste ano. Em algumas agências houve reunião com os funcionários, quando foram feitos relatos a respeito das negociações com os bancos e discutidas as estratégias de luta.

“Iniciamos pela Avenida Tiradentes a mobilização dos bancários e bancárias da nossa base territorial, como temos feito nos últimos anos. É uma forma de inteirar a categoria a respeito da Campanha e orientar a todos sobre a importância da participação nas atividades de pressão para resolver o impasse nas discussões com os bancos”, explica Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina.

Wanderley lembra que nas primeiras rodadas, tanto a Fenaban, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal não acenaram com possibilidade de avanços em relação às reivindicações, pelo contrário, rejeitaram praticamente tudo o que a categoria pleiteia. “Apesar dos lucros bilionários obtidos no primeiro semestre deste ano, os bancos não estão nada amistosos, o que vai exigir de nós muito esforço para demonstrar a eles que não abrimos mão de tudo aquilo que julgamos ser necessário de ser alcançado nesta data-base”, argumenta.

Negociações com os bancos

A segunda rodada de negociação com a Fenaban foi iniciada ontem (15/08), em São Paulo, e prossegue hoje, com discussões em torno do tema emprego. Na primeira rodada, realizada nos dias 8 e 9 de agosto, os bancos disseram NÃO a todas as reivindicações da categoria.

Vem pra luta, bancário: a Campanha 2013 também foi divulgada na agência do Bradesco na Avenida Tiradentes

Na reunião de ontem, os representantes dos bancos já rejeitaram as reivindicações da categoria que visam o fim da rotatividade no setor, não concordam em estabelecer garantias d e emprego, não aceitam coibir demissões imotivadas, conforme estabelece a Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), e também se recusaram em respeitar o cumprimento da jornada de trabalho de seis horas para todos os bancários e bancárias.

Por Armando Duarte Jr.