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Bancário Vagner Freitas é reeleito presidente da Central

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16 de outubro 2015

Os delegados e delegadas que participam do 12º CONCUT (Congresso Nacional da CUT) elegeram nesta sexta-feira (16/10) a direção (cliquei aqui para conhecer) que comandará a Central até 2019. Entre secretários e diretores executivos, serão 44 nomes, pela primeira vez com paridade de gênero. 

Segundo o presidente nacional da Central, Vagner Freitas, a nova configuração, com representantes de todo o país, reflete a pluralidade da base cutista.

"Construímos a central pensando em cada trabalhador e trabalhadora, os que estão nas roças e fábricas, nas escolas, nos bancos. É por isso que somos socialistas e temos classe. Somos uma central para enfrentar os patrões. Uma central que organiza a classe trabalhadora e enfrenta o capitalismo. " Na ocasião, Vagner fez referência aos trabalhos que são construídos a partir das entidades. "A importância do movimento sindical está nos sindicatos de base. Agradeço aos nossos quatro mil sindicatos. A CUT não orienta os sindicatos, a CUT é orientada pelos sindicatos, que são os mais combativos do Brasil", afirmou.

Vagner agradeceu o trabalho e o compromisso dos dirigentes que deixam a Executiva nesta sexta. O presidente destacou a renovação de quadros e citou que a CUT manterá o compromisso de mudar o país para além do mundo sindical.

"Aviso à mídia golpista que não haverá democracia enquanto não houver a democratização dos meios de comunicação. Aviso ao Poder Judiciário que ele não foi constituído para fazer política e sim justiça. Aviso aos deputados e deputadas que foram eleitos com financiamento empresarial e representam os patrões que continuaremos lutando e ocupando a Câmara para defender os trabalhadores. E aviso à Dilma que terá nosso apoio, mas terá de mudar a política econômica", elencou.

Vice-presidenta reeleita, Carmen Foro, disse que uma nova Central nasce a partir de hoje. "A paridade já começou com a divisão de falas no discurso político", brincou. "A CUT tem nova cara a partir de hoje, porque tem nas estaduais e na direção nacional 50% de homens e 50% de mulheres. Nunca mais seremos os mesmos e queremos também ver a juventude mais presente. Temos também que garantir que a juventude se empodere do movimento sindical e faça parte de todos os processos", acrescentou.

Carmen citou o desafio de derrotar a política econômica vigente para garantir o crescimento econômico, o emprego, as políticas públicas e sociais. "Nosso papel é continuar mobilizando sindicatos desde a base. Assim faremos a mudança."

Por Luiz Carvalho/ CUT