PL que inclui categoria bancária na vacinação é aprovado na Câmara dos Deputados

17 de junho 2021
Foi aprovado no início da tarde desta quinta-feira (17/06), o PL (Projeto de Lei) 1011/2020, que trata da inclusão de categorias profissionais essenciais no PNI (Plano Nacional de Imunização) para a vacinação contra a Covid-19. O PL foi aprovado com a emenda de redação que incluiu a categoria bancária no PNI.
Agora, a matéria vai para votação no Senado e, em caso de aprovação, seguirá para ser sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro.
A inclusão da categoria como prioritária na vacinação foi produto de um processo de lutas, com pressões das entidades sindicais, entre elas a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), e do Comando Nacional dos Bancários.
Na semana passada, as coordenadoras do Comando, Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT, e Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, entregaram ofício ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, solicitando a inclusão da categoria bancária no PNI.
“Foi uma luta árdua das nossas entidades sindicais, da Contraf-CUT, do Comando Nacional, da bancada de oposição, principalmente da deputada federal Erika Kokay (PT-DF). Além da categoria bancária, foram incluídos os motoristas de aplicativo e as trabalhadoras domésticas. Já começamos hoje a fazer contato com senadores para fazer a mesma luta pela aprovação do PL no Senado”, informou o secretário de Relações do Trabalho, Jeferson Meira, que acompanhou as negociações para a inclusão da categoria para a prioridade na vacina.
Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), compilados pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), mostram que a categoria bancária registrou um crescente número de encerramentos de contratos de trabalho por morte, seguindo uma tendência similar aos casos de óbitos desde o início da pandemia do novo coronavírus.
No primeiro trimestre de 2020, o impacto da pandemia do novo coronavírus foi quase nulo, com uma média mensal de óbitos de 18,33 vidas. Já no mesmo período deste ano (2021), com o agravamento da pandemia no País, a média mensal de óbitos se elevou para 52 vidas, com crescimento de 176,4%.
Fonte: Contraf-CUT