O Itaú promoveu esta semana mais uma demissão na base do Sindicato de Londrina, elevando para 28 o número de pais e mães de famílias jogados no olho da rua pelo banco campeão em lucros. Para combater essa política caracterizada pela exploração dos funcionários e clientes, diretores do Sindicato de Londrina estão realizando hoje (17/07) a Operação “Demitiu, Parou” na agência Personnalité Palhano, na qual foi dispensada uma bancária.

“Denunciamos esse processo de demissões em massa durante rodada de negociação permanente com o Itaú, realizada no último dia 2 de julho, em São Paulo. Na ocasião, representantes do banco disseram que não existe plano de demissão, mas o que então é isso que estamos vendo todas as semanas”, questiona Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina e membro da coordenação nacional da COE Itaú.

Wanderley afirma que na reunião foram cobradas mais contratações para suprir a falta de pessoal nas agências, problema que acarreta sobrecarga de serviços, adoecimento e demora no atendimento aos clientes e usuários.

“Como o quadro do Itaú está muito enxuto, os funcionários não podem nem ao menos tirar 30 dias de férias. Exigimos o cumprimento desse direito, pois o mesmo se faz necessário para que bancários e bancárias possam repor as energias necessárias para aguentar o ritmo estressante de trabalho e a cobrança constante pelo cumprimento de metas”, relata.

Clique aqui para ler o que foi discutido na reunião de negociação permanente com o Itaú.

Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado – 2.495/PR