A COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Itaú definiu com representantes do banco, em reunião realizada ontem (17/05), em São Paulo, o calendário de negociações sobre as pautas apresentadas pelas partes.

Na última rodada, os dirigentes sindicais elegeram como prioridade a discussão a respeito da manutenção dos empregos, saúde e das agências digitais, enquanto o Itaú demonstrou preocupação em relação a assuntos referentes à Reforma Trabalhista.

A COE cobrou posicionamento do banco sobre a questão do emprego e da remuneração, mas, no entanto os representantes da direção do Itaú disseram que estão esperando o desfecho das reformas propostas pelo governo Michel Temer (PMDB) e do Congresso Nacional para aprofundar o debate em torno das nossas reivindicações.

“Não concordamos com essa postura do banco, porque o seu desempenho nos últimos anos

demonstra, sem dúvidas, de que é possível adotar uma política de valorização aos bancários e bancárias”, comenta Kelly Menegon, diretora do Sindicato de Londrina e representante do Vida Bancária na COE Itaú.  

A próxima rodada de negociação permanente está agendada para o dia 21 de junho, quando serão abordados os temas jornada de trabalho e agências digitais. Para este encontro, foi solicitado que o banco envie a proposta com antecedência, para ser debatida na Comissão.

Ficou acertada ainda uma visita para conhecer a Agência Digital pela Fetec-PR, no dia 8 de junho. As próximas visitas serão marcadas de acordo com a agenda de cada Federação.

No final da reunião o Itaú apresentou o número de PCDs (Pessoas com Deficiência) contratadas pelo banco especificadas por Estado. Em todo o Brasil, são 3.955 PCDs, o que representa quase 5% do quadro de funcionários, como exige a Legislação.

Fonte: Contraf-CUT