A divulgação pelo Citigroup na última sexta-feira (15/07) do balanço do segundo trimestre deste ano superou expectativas do mercado por ter apresentado uma queda menor do que era esperado.

O resultado foi apoiado parcialmente por uma retomada na atividade de corretagem, que minimizou os efeitos dos juros baixos nos Estados Unidos. Da mesma forma como seus concorrentes, o Citi viu um aumento nos volumes de corretagem depois que o Reino Unido decidiu sair da União Europeia em junho passado.

O quarto maior banco dos EUA em ativos afirmou que o lucro ajustado no segundo trimestre caiu 14%, para US$ 4 bilhões, bem menos do que os 25% estimados pelo presidente ­executivo da instituição, Michael Corbat.

O lucro por ação recuou de US$ 1,45 para US$ 1,24, superando a expectativa média de analistas de US$ 1,10 por papel, segundo a Thomson Reuters.

O resultado veio depois que o JPMorgan divulgou na véspera desempenho acima do esperado para o segundo trimestre, impulsionado por operações mais robustas de corretagem com bônus e moedas.

Depois de elevar os juros em dezembro pela primeira vez em quase uma década, o mercado esperava que o Fed (Federal Reserve) – o banco central americano, promovesse pelo menos mais dois aumentos na taxa neste ano. As bolsas agora estão na expectativa a qualquer novo aumento do juro nos EUA neste ano, levando em conta a decisão do Reino Unido de sair da UE.

Fonte: Reuters