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Audiência Pública na CDH do Senado debate problemas do Banesprev

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18 de novembro 2016


Acácio dos Santos, diretor do Sindicato de Londrina, participou da Audiência Pública em Brasília

A CDH (Comissão de Direitos Humanos) do Senado realizou ontem (17/11), em Brasília, uma Audiência Pública para debater os problemas existentes no Plano II do Banesprev (fundo de previdência dos funcionários do Santander/Banespa).

A Audiência foi coordenada pelo senador Paulo Paim (PT-RS) e teve participação de dirigentes da Afubesp, Afabesp, de dirigentes sindicais de todo o país, bem como de representantes da Previc (Secretaria de Previdência Complementar do Ministério da Previdência), Banesprev e Santander.

Clique aqui para ver o vídeo da Audiência Pública na CDH do Senado.

Este debate partiu de uma iniciativa da CUT/RS e do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre, através do diretor Ademir Widecker e teve por objetivo abordar os diversos problemas que estão ocorrendo no Plano II, como, por exemplo, o surgimento de constantes déficits, imposição de contribuições extraordinárias aos participantes, a questão do Serviço Passado, entre outros.

Os representantes do Banesprev e do Santander argumentaram que o Plano II é excelente que o que está ocorrendo agora é apenas uma “doença”, que está sendo tratada com aumento nas contribuições. Esse entendimento foi combatido pelos dirigentes sindicais, ao questionar a migração de pessoas do Plano I com pouco tempo de contribuição, em 1994, para o Plano II, que não tinha caixa para arcar com essa despesa.

"O Ademir teve uma excelente ideia de trazer este tema tão importante para o CDH do Senado, e com apoio do senador Paulo Paim conseguimos agendar uma conciliação com o Santander na Previc, a ser realizada nos próximos 15 dias”, relata.

Na ocasião também será discutido o pagamento do abono de R$ 3.500 aos aposentados pré-75 do Banespa.

Como participante do Plano II do Banesprev, Acácio afirma que tem sido obrigado a arcar com gastos de 250% nas contribuições por conta dos déficits contratados. “O pior é que a partir de fevereiro de 2017 a situação deve se agravar ainda mais, o que vai acarretar um custo maior dos funcionários e funcionárias para arcar com o plano de previdência complementar”, aponta.

Por Armando Duarte Jr.