UNI Finanças debate fintechs na América Latina

18 de novembro 2021
A Uni Finanças promoveu na quarta-feira (17/11) o Fórum Internacional “Fintechs na América”. O evento traçou um cenário sobre como está o desenvolvimento das fintechs na América Latina. O Fórum foi realizado em Bogotá, na Colômbia, além de uma sala de apresentação virtual na Associação dos Bancários em Montevidéu, Uruguai. O evento contou ainda com participações de outros países por meio de videoconferência.
O fórum foi aberto por Marcio Monzane, chefe mundial da UNI Finanças, braço para o setor financeiro da UNI Sindicato Global, entidade que representa cerca de 900 sindicatos e 20 milhões de trabalhadores do setor de serviços em todo mundo. No fórum, foi apresentada uma pesquisa realizada pela Fundação Friedrich Ebert, sobre o cenário das fintechs nos países e seus impactos sobre o sindicalismo.
“A UNI e os sindicatos de todas as partes do mundo vem tendo uma preocupação especial com o tema fintech, que representa uma brutal revolução no funcionamento do sistema financeiro. O emprego tradicional de atendimento presencial, cada vez mais, está sendo substituído pelo atendimento virtual. Não se trata de negar a evolução tecnológica, mas sim de uma preocupação com os empregos: a tecnologia não pode excluir pessoas”, explicou o secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos trabalhadores do Ramo Financeiro), Roberto Von Der Osten.
Cenários da implantação das fintechs no Uruguai, Argentina, Colômbia e Brasil foram apresentados no fórum. Pelo Brasil, a apresentação foi feita por Gustavo Cavarzan, economista do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) e assessor da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos trabalhadores do Ramo Financeiro). Cavarzan falou sobre as ondas de inovação tecnológica no setor financeiro brasileiro, lembrou que hoje existem mais de 1.000 fintechs atuando no Brasil e que menos de 10% dessas empresas estão regulamentadas.
Fonte: Contraf-CUT