Sindicato de Londrina cobra fim dos cortes e atendimento digno

19 de janeiro 2016
![]() O protesto na agência Catedral, no Centro de Londrina |
Seis agências do Itaú localizadas no Centro de Londrina estão paralisadas hoje (19/01) como forma de pressionar o banco a suspender as demissões e o fechamento de agências na Região.
A diretoria do Sindicato de Londrina está cobrando do banco, através de faixas utilizadas durante os protestos, a reposição das vagas cortadas pelo banco, o fim da terceirização de serviços e a manutenção das unidades que operam na base territorial da entidade.
“Somadas, registramos 42 demissões efetuadas pelo Itaú em 2015 e nos primeiros dias deste ano. Isso representa maior sobrecarga de serviços, ampliação das cobranças pelo cumprimento de metas e aumento do adoecimento dos funcionários, além de precarizar ainda mais o atendimento que é prestado aos clientes e usuários”, argumenta Regiane Portieri, presidenta do Sindicato de Londrina.
Estão paralisadas a agência 109, a maior do Itaú no interior do Paraná, a Ouro Verde, Lord Lovat, Catedral, a antiga unidade do Unibanco na Rua Pernambuco com o Calçadão e a 4018, onde era o Banestado.
![]() A diretoria do Sindicato de Londrina cobra mais contratações e atendimento de qualidade do Itaú |
Regiane afirma que o banco não aceitou os apelos do Sindicato no sentido de suspender o fechamento da agência 4018, previsto para o mês de fevereiro, e decidiu encerrar de vez as operações em Rancho Alegre e em Tamarana. Nestas duas cidades, o banco sofreu ataques que provocaram danos de grande manta nos prédios que abrigam suas agências.
No último dia 13 de janeiro, o Sindicato paralisou quatro agências em protesto contra as cinco demissões realizadas pelo Itaú na cidade.
“Estamos engajados de corpo e alma nesta luta. Essa política perversa do Itaú tem que parar”, ressalta a presidenta do Sindicato de Londrina.
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Por Armando Duarte Jr.