Trabalhadores de todo o mundo se unem contra práticas antissindicais da Amazon

19 de março 2021
Os quase 6.000 trabalhadores do depósito Amazon em Bessemer, Alabama (EUA) lutam para formar o primeiro Sindicato da empresa na América. A empresa, que tem 25 anos e cerca de 1,3 milhão de funcionários em todo o mundo, não permite que seus empregados se sindicalizem.
A campanha recebeu atenção mundial e sindicalistas de todo o plante estão postando vídeos em apoio aos trabalhadores da unidade da Amazon no Alabama. Eles vão realizar, no sábado (20/03), um Dia Mundial da Solidariedade ao Sindicato da Amazon.
“O caso tem relevância mundial devido à importância para os trabalhadores da Amazon em todo o mundo, mas também para o conjunto dos trabalhadores nos Estados Unidos, um país onde as práticas antissindicais são comuns”, explicou o secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), Roberto von der Osten.
Problema mundial
“Para além da Amazon e também dos Estados Unidos, o caso tem relevância para todos os que defendem a democracia e o direito de organização e luta dos trabalhadores por seus direitos. Apesar de serem mais expostas nos Estados Unidos, as práticas antissindicais ocorrem no mundo todo. A luta contra esta conduta das empresas é uma luta dos trabalhadores em todo o mundo”, ressaltou o dirigente da Contraf-CUT.
Por fim, von der Osten conclama: “Trabalhadores do mundo todo, uni-vos! Vamos juntos, no próximo sábado, promover um Dia Mundial da Solidariedade ao Sindicato da Amazon, para mostrar aos nossos colegas do Alabama e aos trabalhadores do mundo todo que juntos somos fortes e que a luta por justiça também é a nossa, de todos os trabalhadores do mundo”, concluiu.
De hoje até o dia 20, compartilhe sua solidariedade nas redes sociais com as hashtags #BamazonUnion e #UnionSim
Para saber mais, acesse: https://t.co/1yvz2Y0XDm
Fonte: Contraf-CUT