Congresso Estadual da CUT aprova Plano de Lutas

19 de junho 2017
Com a participação de mais de 400 delegados e delegadas de diversas categorias profissionais foi realizado nos dias 16 e17 de junho, em Foz do Iguaçu o Congresso Extraordinário da CUT Paraná. Nos dois dias de debates foram feitas análises das conjunturas econômica e política do Brasil e ressaltada a necessidade de fortalecimento da aliança entre os movimentos sociais para resistir e impedir a retirada de direitos que estão em risco com as reformas encaminhadas por Michel Temer (PMDB), com apoio da mídia comercial e dos grandes grupos econômicos.
Depois de encerradas as discussões foi definido o Plano de Lutas da CUT Paraná para os próximos anos, com destaque para a intensificação do processo de construção da Greve Geral do dia 30 de junho.
“Estamos passando por um momento crítico na política brasileira e, mais do que nunca, precisamos realizar uma grande mobilização nacional no dia 30 para mostrar ao Congresso Nacional e ao governo que a Classe Trabalhadora não aceita a redução de nenhum direito”, avalia Regiane Portieri, presidenta do Sindicato, lembrando que dia 21 tem Assembleia em Londrina para deliberar a respeito da participação da categoria na Greve Geral.
Segundo Regiane, no Congresso da CUT Paraná também foi aprovada a luta por eleições diretas para restabelecer a democracia no País e evitar novos golpes.
No evento também foram eleitos os delegados e delegadas que representarão o Estado no Congresso Nacional da CUT, a ser realizado entre os dias 28 e 31 de agosto, em São Paulo.
Hermes Gonçalves, diretor do Sindicato de Apucarana e membro da direção da CUT/PR, faz parte da delegação do Paraná que estará presente no Congresso Nacional.
Moções de Repúdio
No Congresso da CUT Paraná também foram aprovadas Moções de Repúdio, com destaque para o governo Beto Richa, que ampliou as tarifas da água em 124%. A Sanepar, segundo a moção, é uma empresa pública criada para atender a população com serviço de água e esgoto, estaria portanto, desviando sua função social.
O prefeito de Curitiba, Rafael Greca de Macedo, também foi alvo dos delegados e delegadas do Congresso. O “pacotaço” que retira direitos e completa ausência de negociações foi lembrada pelos trabalhadores e trabalhadoras.
O desmonte da Petrobrás e do Pré-sal também mereceu Moção de Repúdio.
Fonte: CUT/PR