COE discute problemas e cobra pagamento da segunda parcela da PLR

21 de fevereiro 2014
A COE HSBC se reuniu na quarta-feira (20/02), em São Paulo, para discutir os problemas verificados constantemente no banco inglês, que dizem respeito à falta de pessoal, demissões, pressão para vendas, metas abusivas, implantação em todo o Brasil das agências chamadas de lojas de negócios e a recente multa recebida pelo banco por espionar a vida de bancários lesionados. Também foi debatido o resultado do HSBC em 2013, bem como o pagamento da segunda parcela da PLR.
"Esses problemas já são conhecidos de longa data e estamos combatendo cotidianamente, conseguindo junto a direção do banco algumas melhorias. Agora surgiram as lojas de negócios, que na verdade são agências sem bateria de caixas e sem retaguarda. Essa mudança é bastante preocupante, já que muitos funcionários acabam sobrando nesse processo", adverte Valdecir Cenali, diretor do Sindicato de Londrina e integrante da COE HSBC.
Segundo ele, o movimento sindical está lutando para que todos os bancários e bancárias sejam remanejados para as agências que mantiverem o atual modelo de atendimento, já que a clientela das que se transformarem em lojas serão direcionadas para estas unidades, pois as mesmas dispõem de poucos funcionários.
Valdecir relata que durante a reunião da COE foi tratado também o resultado do banco em 2013, com atenção especial para o ultimo trimestre, no qual o banco apresentou um prejuízo de R$ 196,4 milhões. "Isso inviabiliza o pagamento da segunda parcela da PLR. Sabendo que a diretoria do HSBC se encontrava reunida em Londres, fizemos contato exigindo do banco um compromisso de que pagaria aos bancários a segunda parcela. Ouvimos do diretor de RH, Juliano Ribeiro Marcílio, que está reivindicação seria discutida durante a reunião da cúpula do HSBC e que no dia 24 teríamos uma resposta final", relata o diretor do Sindicato de Londrina, afirmando que a expectativa dos funcionários é receber uma boa notícia na segunda-feira.