Plenária em Londrina reúne mais de 40 entidades de diversos segmentos

21 de maio 2019
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Com a participação de mais de 100 pessoas, representando diversas estudantes, partidos políticos, entidades sindicais, o Coletivo dos Sindicatos de Londrina, Frente Ampla, Frente Feminista de Londrina, Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, grupo Evangélicos por Justiça e Paz, e Pastorais sociais, Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Londrina foi realizada uma Plenária na segunda-feira (20/05), para definir a organização da Greve Geral do dia 14 de junho.
Realizada no Auditório Joaquim Borges Pinto, do Sindicato de Londrina, a Plenária foi aberta com uma performance sobre a postura da grande mídia em relação a questões nacionais, envolvendo o governo federal e as manifestações populares.
Manifestação dos estudantes dia 30/05
Em seguida, foi feita um análise de conjuntura em torno da reforma trabalhista e a política de desmonte dos serviços e empresas públicas que vem sendo feito pelo governo Jair Bolsonaro (PSL) e destacada a importância de mostrar a resistência da Classe Trabalhadora e do movimento estudantil, que decidiu fazer uma manifestação no dia 30 de maio em defesa da Educação e contra a Reforma da Previdência.
“Essa iniciativa dos estudantes vai acumular forças e abrir espaço com a sociedade para que a Greve Geral do dia 14 de junho seja ainda mais forte e abrangente”, avalia João Antonio da Silva Neto, diretor do Sindicato de Londrina e coordenador da Regional Norte Central da CUT/PR.
João lembra que a Greve Geral de 2017 paralisou o Brasil, com mais de 35 milhão de pessoas de braços cruzados em todos os Estados e no Distrito Federal. Em Londrina, cerca de 15 mil pessoas saíram às ruas em defesa dos direitos.
O presidente do Sindicato de Londrina, Felipe Pacheco, destacou a importância da participação dos movimentos sociais na greve geral. “Quando se convoca uma Greve Geral, o termo ‘geral’ já define que é um movimento diferente, ampliado e não é uma greve de interesse somente de trabalhadores amparados pela Convenção Coletiva dos Sindicatos. A reforma trabalhista do Temer, além de jogar milhões no desemprego, também colocou outros milhões na informalidade, sem a carteira assinada, e a Greve Geral é o meio de luta também desses trabalhadores e dos milhões de brasileiros que não poderão se aposentar caso sejam mudadas as regras da Previdência”, argumenta.
Por Armando Duarte Jr.