Integrantes da COE HSBC estiveram reunidos dias 17 e 18 de setembro, em São Paulo, para discutir a situação dos funcionários do banco no país, pagamento da primeira parcela da PLR e questões que envolvem a AB (Associação Brasil). Também participaram da reunião representantes das diretorias do HSBC e do Bradesco. Eles falaram sobre o processo de venda dos ativos do banco inglês, que aguarda autorização do Banco Central, CADE (Conselho de Administrativo de Defesa Econômica) e SUSEP (Superintendência de Seguros Privados). Segundo o representante do Bradesco, esta será a 48º aquisição feita pelo banco, a maior de todas, que com isso vai englobar agências, carteiras de clientes e o capital humano, considerado de alto nível profissional.

“Os diretores do Bradesco e do HSBC disseram que não há intenção de eliminar postos de trabalho e nem mesmo estão previstas ondas de demissão em massa. Apesar disso, estamos de olhos abertos e faremos de tudo pela manutenção dos empregos e direitos no HSBC”, garante Valdecir Cenali, diretor do Sindicato de Londrina e integrante da COE.

PLR

Valdecir afirma que a COE também cobrou do HSBC a antecipação da primeira parcela da PLR, lembrando que no ano passado, apesar do prejuízo, foi pago o valor de R$ 3 mil a cada funcionário, após grande mobilização no país reivindicando este direito. “Agora teve um pequeno lucro, então queremos negociar nossa parte nisso”, cobra.

Associação Brasil

Os integrantes da COE fizeram relatos em relação à situação da Associação Brasil. A antiga associação dos funcionários do Bamerindus está com problemas para criação de CNPJ nos núcleos regionais, como é o caso de Londrina, que encontra-se interditada há quase um ano.

“Não bastassem os problemas financeiros, o HSBC só estará obrigado a fazer aportes mensais até fevereiro de 2016 para a AB. Após essa data, ainda não sabemos como vai ficar sem este recurso”, explica o diretor do Sindicato de Londrina.

Conforme foi relatado na reunião, no último final de semana, a diretoria da AB em Curitiba tentou obter autorização em uma assembleia para vender salas comerciais sem que fossem apresentadas maiores explicações. Uma ação do movimento sindical conseguiu adiar a votação até que essa medida seja melhor esclarecida aos associados.

Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado – 2.495/PR