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COE inicia negociações sobre Centros de Realocação e Requalificação Profissional

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21 de novembro 2017

A COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Itaú se reuniu na terça-feira (21/11), em São Paulo, com o banco para começar as discussões sobre o termo aditivo à CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) 2016/2018, que regulamenta a criação de Centros de Realocação e Requalificação Profissional, conforme estabelece a cláusula 62 do documento assinado pela Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban.

Ficou definido que os trabalhadores irão criar um grupo de monitoramento do andamento das realocações e reclassificação, como já ocorreu na compra do Unibanco. O grupo volta a existir, principalmente, pela compra do Citibank, fechada este ano.

“É importante manter esse canal de diálogo, na mesa de negociação, para qualquer ponto que o banco for implementar. Principalmente agora, com as mudanças que possam surgir depois da entrada em vigor da reforma trabalhista“, afirmou Jair Alves, coordenador do COE Itaú.

Outro tema debatido foi a cláusula 65, que trata do adiantamento emergencial de salários nos períodos transitórios de afastamento por doença. As partes entendem que este tema já começou a ser debatido na mesa permanente do GT de saúde e deve continuar assim.

Os dirigentes sindicais cobraram do banco mais informações sobre o nível de emprego. Antes de iniciar essa apresentação, o banco informou mudança na direção da área responsável pela negociação com os trabalhadores.

Em relação ao emprego, o Itaú disse que o número de turnover, que é a medição da rotatividade de pessoal, que mede o giro de entradas e saídas de colaboradores, caiu de dois dígitos para 9%. Para os trabalhadores, o número ainda é muito alto e o ideal é que fosse 0.

Para o próximo encontro, a COE reivindicou a apresentação de um mapa geral do Citibank, com número de funcionários, cargos e áreas, para poder acompanhar com transparência a incorporação. Ainda será definida uma agenda sindical para o ano que vem, com reuniões mensais com a direção do banco.

Fonte: Contraf-CUT