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GT de Saúde do Itaú discute endividamento dos funcionários afastados

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21 de novembro 2020

O GT (Grupo de Trabalho) de Saúde do Itaú se reuniu com representantes do banco na tarde de sexta-feira (20/11) para tratar do endividamento decorrente de afastamento pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), adiantamento e complementação salarial de bancários durante o afastamento na pandemia. Também discutiu o protocolo de Covid-19 em virtude do aumento de casos no País. O banco ficou de buscar uma solução para minimizar o impacto do desconto que é feito no retorno ao trabalho após o afastamento pelo INSS.

Na reunião, o banco também se comprometeu em analisar, caso a caso, as situações em que o trabalhador está recebendo benefício de apenas um salário mínimo pelo INSS, de acordo com a determinação da Lei 13.892. Os representantes dos trabalhadores se reunirão com o banco nos próximos dias para nova discussão e fechamento das propostas. Também vão discutir os protocolos de prevenção à Covid 19.

Para Luciana Duarte, coordenadora do GT de Saúde, a situação dos afastados pelo INSS tem sido muito difícil. Além de poucas cidades terem retornado a perícia presencial, alguns trabalhadores estão com pedidos em análise no sistema por meses. Essa situação faz com que o trabalhador tenha que recorrer ao adiantamento de salário previsto em Convenção Coletiva para honrar seus compromissos, causando assim um endividamento quando houver decisão do INSS.

Para o coordenador da COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Itaú, Jair Alves, os números da Covid-19 no País são preocupantes. “É fundamental que o banco cumpra seu papel na prevenção e fornecimento de equipamentos de proteção e que os bancários também os utilizem de forma adequada. Vários países estão enfrentando um crescimento absurdo de casos e é importante não relaxar medidas de prevenção”, afirmou Jair Alves.

Fonte: Contraf-CUT