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Cuidado com o uso dos anabolizantes

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22 de março 2014

As pessoas estão sempre à procura de formas para melhorar o visual, manter o corpo "sarado" e evitar que os efeitos da idade se manifestem mais cedo. Para atingir esses objetivos alguns até fazem cirurgias plásticas e outros preferem realizar atividades físicas. Neste grupo tem aqueles que buscam nas academias os meios para manter a forma e, muitas vezes, aumentar a musculatura.

Apesar dos exercícios resultarem em ganho de massa muscular, bem como a alimentação adequada, tem gente que prefere o caminho mais rápido para ter um corpo torneado, utilizando os chamados anabolizantes.

Estas substâncias podem trazer uma série de problemas à saúde, tais como, por exemplo, complicações cardíacas, aumento do colesterol ruim, danos ao fígado, infarto, derrame e até mesmo câncer. O uso de anabolizantes, segundo afirmam especialistas, deve ser feito sob orientação médica para evitar os efeitos colaterais que podem surgir com a ingestão indiscriminada.

Como eles provocam o excesso de hormônios no corpo, ocorre o crescimento de células e se uma delas tiver tendência para se transformar em câncer ele pode se desenvolver com maior rapidez, afetando seriamente a saúde da pessoa.

Reposição hormonal

Existem casos em que o organismo não produz a quantidade adequada de hormônios, em função de causas genéticas ou por outro fator. Neste caso, o uso de anabolizantes tem que ser receitado por médico, que vai receitar a dose necessária, geralmente muito inferior à que é utilizada por frequentadores de academias.

Para quem quer recuperar a musculatura ou suprir carências nutricionais do organismo é indicado o uso de suplementos alimentares, produto muito comum também nas academias. A diferença entre o suplemento e o anabolizante é que o primeiro é feito de alimentos, não precisa de receita médica e pode ser utilizado por pessoas saudáveis. Recomenda-se orientação de uma nutricionista para avaliar se o seu organismo tem necessidade de mais proteínas.