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Data reforça luta de combate ao feminicídio no Paraná

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22 de julho 2020

O Dia 22 de julho é dedicado ao combate do feminicídio no Paraná. A data foi escolhida para lembrar da morte da advogada Tatiane Spitzner, vítima de feminicídio em julho 2018 em Guarapuava.

O caso teve repercussão nacional depois que câmaras do edifício onde a advogada morava mostraram que as agressões de seu marido começaram no elevador.

Isso mostra que morte de Tatiane foi precedida de outros tipos de violência. Conforme apontam as estatísticas, o feminicídio é o desfecho da situação pela qual passam muitas mulheres no seu dia a dia, sofrendo violências físicas, psicológicas, morais e a até patrimoniais quando entram em conflito com seus companheiros.

Eunice Miyamoto, secretária de Saúde do Sindicato de Londrina e secretária da Mulher Trabalhadora da CUT Paraná, afirma que a violência contra a mulher vem crescendo muito devido à pandemia do novo coronavírus.

“Dados do Ministério Público do Paraná revelam que entre março e abril de 2020, os primeiros meses do isolamento social no Paraná, os casos de feminicídio no Estado subiram 17,5% em comparação com o mesmo período de 2019”, relata.

No Brasil, segundo levantamento feito pelo FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública) em 12 Estados, sem incluir o Paraná, foi registrado o aumento de 22,2% no número de casos desse crime entre os meses de março e abril.

“Não podemos deixar que calem nossa voz, que tirem as nossas vidas. Não seremos livres enquanto uma mulher for prisioneira. Denuncie!”, orienta Eunice.

Disque 180 (um serviço público, gratuito, que funciona 24 horas todos os dias da semana), procure a Delegacia da Mulher ou a Delegacia mais próxima.

PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES E MENINAS!

Por Armando Duarte Jr.