Diretores do Sindicato percorrem agências da Av. Maringá no Dia Nacional de Luta

22 de agosto 2013
![]() aos funcionários da agência Quebec, do Bradesco, sobre a negociação com a Fenaban |
![]() Na conversa com funcionários da Caixa Econômica foi destacada a importância da unidade da categoria na Campanha Nacional 2013 |
O Sindicato de Londrina divulgou hoje (22/08), no Dia Nacional de Luta indicado pela Contraf-CUT, aos bancários e bancárias que atuam nas agências localizadas na Avenida Maringá, a Campanha Nacional 2013. O objetivo foi mobilizar a categoria para romper com a intransigência dos bancos nas mesas de negociação. Durante o percurso foram realizadas reuniões para fazer relatos a respeito das discussões com a Fenaban, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil em torno das reivindicações gerais e específicas da Campanha Nacional Unificada.
“Colocamos a categoria a par das negociações e conclamamos todos a participarem das atividades de pressão que se farão necessárias para conquistarmos o que almejamos para a Campanha deste ano”, explica Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina.
Wanderley lembra que as duas rodadas de negociação com a Fenaban foram marcadas pela rejeição de quase a totalidade das reivindicações. No BB e na Caixa não foi muito diferente, pois até agora não foi apresentada nenhuma proposta em relação às pautas específicas dos funcionários.
“Estamos iniciando a fase de mobilização para forçar os bancos a mudarem esse posicionamento. Nos dias 26 e 27 de agosto teremos nova rodada de negociação com a Fenaban e no dia 29 reuniões com o BB e a Caixa, quando esperamos mudanças na conduta dos bancos, com o anúncio de posicionamentos concretos em torno dos anseios dos bancários e bancárias”, finaliza o presidente do Sindicato de Londrina.
Veja as nossas principais reivindicações
- Reajuste salarial de 11,93%, composto de 5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%.
-PLR: três salários mais R$ 5.553,15.
- Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).
- Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
- Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.
- Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.
- PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) para todos os bancários.
- Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.
- Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.
- Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afrodescendentes.
Por Armando Duarte Jr.