Previna-se contra o glaucoma!

22 de setembro 2014
Considerado a segunda maior causa de cegueira no mundo, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o glaucoma é a denominação de um conjunto de doenças que levam ao dano do nervo óptico, uma das principais estruturas do olho e responsável pela visão.
Ele se caracteriza pelo comprometimento do campo de visão de maneira crônica e progressiva, podendo acarretar na cegueira se não for tratada.
O glaucoma decorre, frequentemente, da elevação acima dos limites normais da PIO (Pressão Intraocular), ou seja a pressão do olho, mas este não é um sintoma comum a todos os casos. Para cada tipo dessa doença pode haver um mecanismo diferente que causa a elevação da PIO, mas na maioria das vezes este problema está relacionado à drenagem do líquido produzido pelo olho, conhecido como “humor aquoso”.
Quais são os sintomas?
Glaucoma primário de ângulo aberto é o tipo mais comum deste distúrbio ocular e não apresenta sintomas em sua fase inicial. Em estágio mais adiantado ela vai comprometer o campo de visão e causar dificuldades para que a pessoa execute suas tarefas rotineiras, podendo acarretar acidentes por não identificar objetos e obstáculos que estão à sua frente.
Já o glaucoma de ângulo fechado agudo age de forma mais rápida no paciente e leva ao aumento da pressão intraocular do olho, provocando dor. Neste caso, o tratamento médico deve ser iniciado imediatamente.
Apesar de não ter cura, esta doença é tratada com o uso de medicamentos, geralmente na forma de colírios para diminuir a PIO e estabilizar a lesão no nervo óptico. Nos pacientes que não conseguem controlar o glaucoma com este tipo de procedimento é indicada a intervenção com lazer ou cirurgia tradicional.
Como prevenção, é indicada a realização de consultas periódicas com médico oftalmologista a partir dos 35 anos de idade e informar que tem esta doença durante tratamento de outras complicações com sua saúde. Algumas medicações podem interferir na pressão intraocular e dificultar o controle do glaucoma.