Geral

Associados aprovam receitas extras na Cassi: ampliar cobertura da ESF é fundamental!

Capa da Notícia

22 de novembro 2016

Por William Mendes

Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil!

Os associados da Cassi se manifestaram favoráveis à consulta realizada para referendar ou não o Memorando de Entendimentos assinado entre o patrocinador Banco do Brasil e as entidades sindicais Contraf-CUT e Contec, juntamente com as associações ANABB, AAFBB e FAABB.

A Proposta Final foi construída ao longo de quase dois anos de negociações entre a direção do banco e as entidades representativas do funcionalismo, assessoradas por dirigentes eleitos da Cassi. Nela ficou definido que os associados farão contribuição mensal extraordinária de 1% até dezembro de 2019, improrrogável, e o patrocinador Banco do Brasil fará ressarcimentos mensais e extraordinários de R$ 23 milhões em favor da Cassi, também até dezembro de 2019, corrigidos pelo FIPE Saúde, correspondente às despesas vinculadas ao Plano de Associados com programas, coberturas especiais e estrutura própria das CliniCassi, mediante convênio específico.

O banco também contratará e pagará uma empresa de consultoria para analisar, revisar e desenvolver processos, projetos e ações com foco no modelo de governança, gestão e operação da Cassi.

Mobilização e acompanhamento são fundamentais

A partir de agora é fundamental que haja a manutenção e o aumento do envolvimento das entidades representativas e das lideranças da ativa e aposentados para as etapas que começam com a aprovação da proposta feita pelo patrocinador Banco do Brasil. Mobilizar os associados e acompanhar o processo é necessário.

Nós escrevemos alguns artigos (ler aqui) explicando que em nossa opinião de gestor da área da saúde da Cassi não basta a entrada extraordinária de novos recursos, os cerca de 40 milhões por mês, se não pudermos atuar imediatamente, já a partir de 2017, na ampliação da cobertura do Modelo de Atenção Integral à Saúde e ESF (Estratégia Saúde da Família), tendo mais equipes de família, médicos de pronto atendimento, mais PAD e passando a cuidar de população maior que os atuais 180 mil cadastrados na ESF nos próximos três anos.

Cassi deve melhorar a estrutura própria de atendimento à saúde e não o inverso

A Cassi não pode seguir sendo uma mera pagadora de despesas assistenciais na rede de prestadores de serviços (Rede Credenciada), para onde vai praticamente toda a arrecadação de suas receitas. A despesa administrativa da nossa operadora, ou seja, o custo próprio de estrutura de atendimento e funcionamento, é a menor de todo o setor de saúde suplementar, com exceção das seguradoras de saúde que têm outra lógica. Enquanto a média do setor em 2015 (ANS) é de 11,5%, sendo de 12,7% nas autogestões e 12,4% nas medicinas de grupo. a Cassi teve despesa administrativa de 10,6%, ou seja, podemos crescer 20% de nossa estrutura para ficar no parâmetro administrativo das operadoras que mais se assemelham a nós.

No trânsito interno da governança da Cassi, a respeito do "Memorando de Entendimentos", apresentamos um parecer técnico da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento com diversas sugestões para alcançar esses objetivos de ampliar a cobertura assistencial da Atenção Primária na Cassi já nos anos de 2017, 2018 e 2019. Basta priorizarmos o foco naquilo que é a missão da Cassi.

O que estamos dizendo é que é possível cuidar de mais participantes da Cassi no modelo de promoção de saúde e prevenção de doenças, monitorando os doentes crônicos, com o novo orçamento anual que passaremos a ter a partir de janeiro de 2017.

Vamos abordar bastante o assunto a partir de agora e seguir partilhando nossas opiniões e sugestões com o conjunto de entidades e lideranças da comunidade Banco do Brasil e Cassi.

O autor é diretor de Saúde e Rede de Atendimento com mandato de 2014 a 2018.