Temer acelera processo de privatização de empresas públicas

23 de abril 2018
Com uma sede intensa de se desfazer do patrimônio dos brasileiros, maior ainda do que teve Fernando Henrique Cardoso (PSDB) nos anos 90, Michel Temer (MDB) assinou no dia 19 de abril o decreto que inclui a Eletrobras no Plano Nacional de Desestatização.
No mesmo dia foi anunciada a venda de 60% das seguintes refinarias da Petrobras: Presidente Getúlio Vargas (Repar-Paraná), Abreu e Lima (RNEST-Pernambuco), Landulpho Alves (RLAM-Bahia) e Alberto Pasqualini (Refap-Rio Grande do Sul).
E a saga privatista do presidente golpista não para por aí. São cerca de 200 estatais e ativos dessas empresas que estão na mira da privatização.
Se privatizar resolvesse, o Brasil não teria déficit público desde quando FHC privatizou, a preços de banana, empresas estratégicas como Embratel, Vale do Rio Doce e Telebras.
Cada vez fica mais clara a intenção de Temer de gerar bons negócios a grupos econômicos estrangeiros e especuladores, sem enfrentar na raiz o problema fiscal.
Petroleiros vão definir greve
Assim com os urbanitários estão em luta na defesa do patrimônio nacional e que realizaram paralisação no último dia 18 de abril em todo o País, os petroleiros também estão nessa mesma luta prometendo resistir para evitar a abertura de mercado.
O coordenador da FUP (Federação Única dos Petroleiros), José Maria Rangel, informou à imprensa que entre 30 de abril e 12 de maio os petroleiros farão assembleias para definir o início de uma greve contra a privatização da Petrobras.
Fonte: FNU