A Contraf-CUT, assessorada pela COE (Comissão de Organização dos Empregados), se reuniu ontem (22/06), em São Paulo, com representantes Santander para discutir a renovação do Acordo Aditivo à CCT (Convenção Coletiva de Trabalho).

O banco propôs a renovação do Aditivo na totalidade, porém, com algumas inclusões e uma alteração, que não atendem às reivindicações dos bancários e bancárias.

Acácio dos Santos, diretor do Sindicato de Londrina, representante da Fetec-CUT/PR na COE Santander e diretor Regional do Paraná da Afubesp (Associação dos Funcionários do Banco Santander/Banespa), afirma que uma das mudanças propostas apresentadas pelo banco vai dificultar o acesso dos funcionários ao Auxílio Bolsa de Estudos, além de não reajustar o valor do benefício. Além disso, o Santander também quer discutir em outro momento questões que afligem os funcionários, relacionadas à saúde e condições de trabalho.

“Todos estavam aguardando avanços, tendo em vista o ótimo despenho do banco verificado em 2015 e no primeiro trimestre deste ano, mas ao invés disso, querem nos impor retrocessos para renovar o Aditivo”, afirma Acácio, acrescentando que Diante dessa postura, a COE rejeitou prontamente a proposta do Santander.

Sobre o PPRS (Programa de Participação nos Resultados Santander), o banco não apresentou proposta, alegando não ter tido tempo hábil para isso. Foi informado ainda que não haverá rodada de negociação na próxima quarta-feira e que a retomada das discussões ocorrerá na semana seguinte, com data indicativa para o dia 6 de julho, a confirmar.

Fonte: Contraf-CUT