A greve atinge sete agências do Banco do Brasil na base de Cornélio Procópio

Nesta sexta-feira (23/10), a base territorial do Sindicato de Cornélio Procópio está com 93,67% de participação de bancários e bancárias na greve que conseguiu romper com a intransigência dos bancos e garantir a reposição das perdas com a inflação acumulada desde a última data base.

Na rodada de negociação realizada pela manhã, em São Paulo, a Fenaban ofereceu reajuste de 10% nos salários e na PLR e de 14% nos vales.

O Sindicato de Cornélio Procópio está mobilizando a categoria em 36 agências

Para Divonzir Lemos Carneiro, presidente do Sindicato de Cornélio Procópio, o movimento, que completa hoje 18 dias, poderia ter sido evitada se houvesse bom senso dos bancos no início das negociações com o Comando Nacional dos Bancários.

“A enrolação marcou as negociações deste ano. Ontem (22), a Fenaban que fez o Comando esperar o dia todo para depois adiar a reunião, causando muita irritação nos bancários. Isso demonstrou descaso, não só com a categoria, mas também com os clientes, na medida em que atrasou mais o fechamento do acordo”, critica Divonzir.

Por conta dessa postura, o presidente do Sindicato de Cornélio Procópio acredita que não cabe o desconto dos dias parados, pois a demora para apresentar uma proposta decente foi culpa dos próprios bancos.

Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado – 2.495/PR