3º Encontro Estadual de Mulheres Bancárias define ações

24 de março 2014
![]() Diretoras dos Sindicatos do VIDA BANCÁRIA participaram do evento em Curitiba |
O 3º Encontro Estadual de Mulheres Bancárias, realizado no dia 21 de março, em Curitiba, foi aberto com a presença da presidente da CUT/Paraná, Regina Cruz, e pela secretária do trabalho de Curitiba, Marisa Stedile. Na ocasião foi feito um resgate histórico das lutas das mulheres no movimento sindical.
Deise Recoaro, secretaria Nacional da Mulher da Contraf-CUT, proferiu palestra sobre a “A discriminação no Sistema Financeiro” e Fátima Costamilan, secretária de Políticas Sociais da Fetec/PR, ressaltou a importância das mulheres bancárias denunciarem casos de discriminação nos bancos.
A secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT/PR, Eliana Maria dos Santos abordou o tema “A mulher no mundo do trabalho”..
Isabel Cristina Gonçalves, diretora da CUT/PR e representante do Paraná no Coletivo Nacional de Mulheres na Contraf-CUT, fez o lançamento do informativo ´’Pacto das Mulheres’.
No Encontro foi feita uma análise da sub-representação da mulher na política, baseado na informação de que na Câmara dos deputados as mulheres ocupam 9% das cadeiras e 12% no Senado. Ainda no cenário político, foi dito que nas eleições municipais de 2012 foram eleitas 7.648 mulheres para ocupar Prefeituras e Câmaras Municipais em todo o Brasil. Este número representa 13% do total de vagas disputadas e foi um recorde positivo na história brasileira.
“Precisamos garantir a participação e ampliação das mulheres na política e em todos os espaços de poder”, avalia Rosemari Zanin, diretora do Sindicato de Apucarana e suplente no Coletivo Nacional de Bancárias da Contraf-CUT.
Segundo disse Deise Recoaro, a participação das mulheres no setor bancário em São Paulo e Rio de Janeiro chega a ser de mais de 50%. No Paraná as bancárias são 48% da categoria. No total as mulheres ocupam 55% dos postos de trabalho nos bancos públicos e 48 nos bancos privados.
“As mulheres estão se organizando cada dia mais para ampliar seus espaços de participação na sociedade. Para isso precisamos elevar o nível de formação das militantes no tema e formular políticas para as questões de gênero”, afirma Regiane Portieri, diretora do sindicato de Londrina e integrante do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher.