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Lucro do primeiro trimestre cresce 114,5% e atinge R$ 3,191 bilhões

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24 de maio 2018

A Caixa Econômica Federal obteve lucro líquido de R$ 3,191 bilhões no primeiro trimestre de 2018, valor que aponta um crescimento de 114,5% com relação ao mesmo período de 2017.

Este resultado foi gerado, principalmente, pela redução de 39% nas despesas de intermediação financeira, com destaque para a diminuição das despesas de captação de recursos que apresentaram queda de 49% e as despesas de provisão para devedores duvidosos com queda de 28%.

O banco encerrou o ano com 86.334 empregados e fechamento de 4.794 postos de trabalho em relação a março de 2017. Em 23 de fevereiro de 2018, a Caixa lançou um novo PDVE com a expectativa de atingir 2.964 trabalhadores.

A Caixa ainda não apresentou informações sobre qual foi o total exato de adesões a esse plano. Foram fechadas 25 agências, 18 lotéricos e 1.595 Correspondentes Caixa Aqui.

Clique aqui para ver a análise do Dieese (Departamento de Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

De acordo com o balanço do primeiro trimestre, a carteira de crédito atingiu, aproximadamente, R$ 700,2 bilhões, com queda de 2,1% em 12 meses. A Carteira Comercial Pessoa Física teve queda de 11,5% em 12 meses, atingindo, aproximadamente, R$ 90,8 bilhões. A Carteira Comercial Pessoa Jurídica, apresentou queda maior (-25,2%), somando R$ 65,0 bilhões. A carteira para habitação cresceu 4,9%, num total de R$ 433,1 bilhões.

E a carteira de infraestrutura cresceu 4,7%, totalizando R$ 82,7 bilhões. A taxa de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias foi de 2,9%, com redução de 0,07 p.p.

As receitas da Caixa com prestação de serviços e com tarifas bancárias cresceram 6,2%, totalizando R$ 6,4 bilhões. Já as despesas de pessoal, considerando-se a PLR, apresentaram queda de 4,6%, atingindo R$ 5,6 bilhões, enquanto que, se excluída a PLR, a queda seria de 12,5% em relação ao primeiro trimestre de 2017. O que explica essa queda é a redução de gastos com salários dos funcionários da ordem de 15% em 12 meses. Com isso a cobertura das despesas de pessoal pelas receitas secundárias do banco foi de 113,4%.

Fonte: Contraf-CUT