Sindicato de Londrina debate demissões e fechamento de agências na Câmara de vereadores

24 de junho 2014
Atendendo ao convite de autoria da vereadora Lenir de Assis (PT), o presidente do Sindicato de Londrina, Wanderley Crivellari, fez hoje (24/06) uma explanação no Plenário da Câmara Municipal sobre as demissões que estão sendo efetuadas pelos bancos na cidade, bem como sobre o fechamento de agências.
Wanderley destacou o número assustador de demissões sem justa causa no Itaú, que no primeiro semestre deste ano já está em 24. Ao longo de 2013, o banco demitiu 23 trabalhadores e trabalhadoras na cidade.
Ele também destacou o processo de enxugamento de quadros e de fechamento de agências promovido pelo Santander. Este ano, o banco espanhol fechou as portas de três agências em Londrina e demitiu 10 bancários e bancárias.
“Fizemos questão de lembrar que os bancos têm obtido lucros bilionários, têm arrecadado muito dinheiro com tarifas e prestação de serviços e, em contrapartida, eliminado postos de trabalho e fechado agências”, explica Wanderley.
“As consequências para a população são as enormes filas, o mau atendimento, a expulsão dos usuários para os correspondentes bancários e a falta de segurança. Para a categoria, resta sobrecarga de trabalho, o medo constante de perder o emprego e o adoecimento físico e mental”, observa.
Foi relatada aos vereadores a luta constante do Sindicato por melhores condições de trabalho e de atendimento e distribuída a edição mais recente do Jornal do Cliente, material utilizado junto à população para tratar de temas relacionados à categoria.
Além disso, o diretor do Sindicato de Londrina, Dirceu Quinelato, falou sobre as questões específicas do Santander e os encaminhamentos nacionais orientados pela Contraf-CUT e pela Comissão de Organização dos Empregados do Santander.
“Propusemos a realização de uma Conferência Nacional do Sistema Financeiro e surgiram propostas como a implementação de uma audiência pública na Câmara dos vereadores para tratar do tema. Foi um momento importante de debate na cidade sobre o setor financeiro”, complementa Wanderley.