O dia 28 de Agosto é o Dia do Bancário e da Bancária e também aniversário da CUT (Central Única dos Trabalhadores), que completa 38 anos de lutas e conquistas. Para comemorar a data, o programa Quarta Sindical desta quarta-feira (25/08) abrirá as portas para live, às 11h30, com a participação da presidenta da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), Juvandia Moreira, e do deputado federal Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (PT-SP), ex-presidente da CUT.

O programa Quarta Sindical é uma produção da CUT-Paraná e do jornal Brasil de Fato. A live será transmitida ao vivo pelas páginas do Facebook da CUT Paraná e do jornal Brasil de Fato/Paraná.

Dia do Bancário lembra a história de lutas da categoria

O Dia 28 de Agosto, Dia do Bancário e da Bancária, foi instituído na década de 1950 para marcar uma das primeiras greves da categoria iniciada no dia 28 de agosto de 1951 pelo reajuste de 40% nos salários, piso profissional e melhores condições de trabalho.

Fortemente reprimida pelo Governo de Eurico Gaspar Dutra, o movimento nacional foi se esvaziando, mas os bancários de São Paulo não aceitaram a proposta de 20% apresentada pelos bancos e resolveram manter a paralisação, que durou 69 dias, resultando na obtenção de um índice de reajuste de 31%. A greve de 1951 deu origem ao Dia do Bancário e também criou as bases para a fundação do Dieese (Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos e Estatística), que surgiu quatro anos depois. O Dieese foi criado a partir dos questionamentos da categoria em relação ao cálculo do custo de vida na época, feito pelo Governo Federal.

CUT completa 38 anos

Alguns anos depois, em 28 de agosto de 1983, durante o 1º Congresso Nacional da Classe Trabalhadora, realizado em São Bernardo do Campo, foi fundada a CUT (Central Única dos Trabalhadores).

Mais de 5 mil trabalhadores e trabalhadoras de todo o País estavam presentes no evento que deu início à organização da Classe Trabalhadora durante a ditadura militar.

O objetivo do Congresso era traçar formas para combater a estrutura sindical oficial, até então nas mãos de interventores nomeados pelo governo militar, e lutar pela volta da democracia no Brasil.

Por Armando Duarte Jr./Fonte: Contraf-CUT