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Banco frustra funcionários na volta às discussões do Aditivo

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24 de outubro 2016

Representantes do Santander frustraram as expectativas dos bancários e bancárias ao retomarem, no dia 20 de outubro, em São Paulo, as negociações com a COE (Comissão de Organização dos Empregados) em torno do Acordo Aditivo. Eles afirmaram que voltariam a analisar as reivindicações, mas não apresentaram data para que isso ocorra, mantendo assim o impasse nas negociações.

Acácio dos Santos, diretor do Sindicato de Londrina, diretor Regional da Afubesp (Associação dos Funcionários do Santander/Banespa) e representante da Fetec-CUT/PR na COE, lembra que a pauta foi entregue ao banco no mês de maio. “Não dá para acreditar o por que de tanta enrolação. Estamos buscando a valorização dos funcionários e mudanças que foram feitas, de forma unilateral, pelo banco em alguns direitos”, critica.

Entre outros pontos, foi levantado na reunião o pagamento de um valor maior no PPRS (Programa Próprio de Remuneração Santander); reajuste no valor das bolsas de estudos; fixação das metas em parâmetros factíveis e que não sofram alterações de uma hora para outra. Outro ponto questionado pela COE foi em relação ao custo do Plano de Saúde para os filhos com idade de 21 a 24. O banco passou a enquadrá-los como agregados, o que levou ao aumento do custo para mantê-los.

Foi cobrado também do Santander o pagamento aos cerca de 6 mil funcionários aposentados pelo Banespa do abono de R$ 3.500,00, conforme prevê a Convenção Coletiva de Trabalho 2016/2018, negociada com a Fenaban. “O banco só está querendo aplicar os 8% no complemento dos benefícios. Com isso, passa por cima do acordo que estabelece o repasse aos aposentados o resultado do que for definido nas campanhas salariais da categoria”, aponta o diretor do Sindicato de Londrina.

Fonte: Sindicato de São Paulo