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Lucro de 2015 atinge R$ 14,4 bilhões. Funcionários aguardam crédito da PLR

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25 de fevereiro 2016

O balanço do Banco do Brasil referente ao exercício de 2015 registrou um lucro líquido de R$ 14,4 bilhões. Isto aponta um aumento de 28% em relação ao ano anterior. Se não fossem levados em conta itens extraordinários, o valor ficaria em R$ 11,594 bilhões.

No quarto trimestre, o lucro de 2,512 bilhões, segundo declarou o banco, foi afetado pelo baixo crescimento do crédito e maiores provisões para perdas com calotes. Com isto, teve queda de 15,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Um dos fatores que pesaram no resultado foi a expansão fraca da carteira de crédito ampliada, que revê crescimento de 6,9%, movimentando R$ 814,8 bilhões. A previsão do BB apontava por uma alta entre 7% e 11%.

A carteira do agronegócio foi destaque negativo, subindo 6,1%, contra expansão prevista de 10% a 14%. Além disso, o índice de inadimplência, medido pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias, atingiu 2,38%, acima dos 2,19% do trimestre anterior e dos 2,03% do último trimestre de 2014.

A expectativa do banco para 2016 é de um crescimento da carteira de crédito ampliada entre 3% e 6% no Brasil. Para o agronegócio, a expectativa é de alta de 6% a 9%. Diante do cenário de recessão do país, que pode piorar ainda mais a qualidade da carteira de empréstimos, o BB provisionou R$ 7,33 bilhões para perdas com calotes, um salto de 40,9% na comparação ano a ano.

Conforme aponta o balanço, no acumulado de 2015, a provisão para essa linha também ficou acima da faixa prevista. Em função disso, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido do BB no quarto trimestre caiu a 11,4%, ante 14,6% registrados no mesmo período de 2014.

PLR

Os funcionários do BB aguardam agora o pagamento da segunda parcela da PLR. A direção do banco ainda não informou quando será feito o crédito, gerando com isso mais insatisfação no quadro. Conforme estabelece o Acordo Coletivo de Trabalho sobre a PLR, o banco tem até 10 dias úteis após a data de distribuição dos dividendos aos acionistas para pagamento da participação. 

Fonte: UOL