Neste dia 25 de julho, atividades em diversos países e nas redes sociais celebram o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha com atividades para chamar a atenção sobre e o papel dessas mulheres guerreiras.

A data remete à história de Tereza de Benguela, líder quilombola símbolo da resistência contra a escravização no Brasil.

Sua luta foi iniciada há séculos, num tempo em que a mulher negra era escrava, ama e babá, sofrendo também todo tipo de privações e agressões físicas, psicológicas e morais.

Seu papel foi e ainda é muito importante na construção da cultura de muitos países latinos-americanos e caribenhos, porque foi ela quem manteve viva as tradições de seus ancestrais, influenciando gerações para manter viva a língua, os costumes, a alimentação, medicina e até mesmo métodos agrícolas.

Eunice Miyamoto, secretária de Saúde do Sindicato de Londrina e secretária da Mulher Trabalhadora da CUT Paraná, afirma que apesar disso, a mulher negra ainda sofre muito com o racismo, a discriminação e até mesmo com a exploração sexual. “O objetivo do dia 25 de julho é mudar esse cenário. Precisamos resgatar essa triste história e lutar por uma sociedade mais justa, com igualdade de oportunidades, de tratamento, sem violência de gênero e pelo reconhecimento do papel da mulher negra latino-americana e caribenha em nossa sociedade”, defende.

Por Armando Duarte Jr.