Coletivo de Saúde avalia impactos da reforma nos direitos da categoria

25 de outubro 2017
![]() Dirigentes do Vida Bancária também participaram da reunião do Coletivo Nacional de Saúde em Curitiba |
Integrantes do Coletivo Nacional de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT se reuniram nesta terça-feira (24/10), no Espaço Cultural e Esportivo dos Bancários, do Sindicato de Curitiba, para debater os impactos da reforma trabalhista na saúde do trabalhador. Entre os muitos pontos tratados destacam-se a análise dos adoecimentos, prevenção nos conflitos de trabalho e a cobrança de metas abusivas.
Kelly Menegon, secretária de Saúde do Sindicato de Londrina, afirma que na avaliação do Coletivo os bancos não estão preocupados com a saúde do trabalhador bancário, nem com políticas de prevenção e só dão atenção à gestão dos afastamentos, ferindo os direitos humanos e a dignidade da pessoa humana.
“Para nós, do movimento sindical, a saúde sempre foi prioridade e queremos negociar a manutenção das atuais conquistas, bem como avançar em relação às pendências, em especial a ratificação da cláusula 65 da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), que diz respeito ao pagamento do adiantamento emergencial. Infelizmente, a Fenaban insiste em discutir a divulgação de ranking de metas, o que para nós não passa de um instrumento perverso focado na prática do assédio moral”, aponta Kelly.
Durante a reunião, organizada pela Fetec-CUT/PR e a Contraf-CUT, foram feitos relatos a respeito da negativa dos bancos de apresentar ao Coletivo Nacional de Saúde dados estratificados sobre afastamentos de bancários e bancárias para tratamentos de saúde.
Os dirigentes sindicais refutaram a atitude dos bancos em descumprir muitas cláusulas deste tema e em tratar a questão da saúde como individualizada, e avaliam que a questão do adoecimento mental e de LER/Dort é comprovadamente doença laboral e, portanto, deve ser discutida coletivamente.
Fonte: Sindicato de Curitiba