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25 de novembro: Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres

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25 de novembro 2021

Atividades realizadas nesta quinta-feira (25/11) em diversas cidades do mundo destacam o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres. A data faz parte da jornada de lutas “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”, que no Brasil começou no dia 20 de Novembro – Dia da Consciência Negra.

Um encontro organizado pela Rede UNI Mulheres Brasil vai debater nesta quinta-feira (25) a importância da ratificação pelo governo brasileiro da Convenção 190 da OIT (Organização Internacional do Trabalho). O evento ocorre em São Paulo, no Siemaco (Sindicato dos Trabalhadores em empresas de Prestação de Serviço de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana), na alameda Eduardo Prado, 626/648, Campos Elísios, São Paulo.

A Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) participa do encontro e demais atividades dos 21 Dias de Ativismo. Elaine Cutis, secretária de Mulheres da Contraf-CUT, destaca que a entidade tem protagonismo em combater a violência contra as mulheres nas suas atividades.

“Essa preocupação está presente nas nossas negociações com os bancos, que assumiram a tarefa de construir canais de atendimento às mulheres em situação de violência, de formação de gestores para encarar esse problema de forma séria como tem que ser encarado. E, agora, a Contraf-CUT está implementando em todo o Brasil o Projeto Basta, que capacita entidades sindicais a prestar assistência jurídica gratuita a mulheres em situação de violência. Nossas entidades sindicais vão participar dessa luta, desde a orientação para a procura dos canais e serviços públicos até orientações sobre questões como a guarda de filhos”, conta Elaine.

A secretária da Mulher Trabalhadora da CUT Paraná e secretária de Saúde do Sindicato de Londrina, Eunice Miyamoto, avalia que no atual momento é fundamental a ratificação da Convenção 190 da OIT, levando em conta a nova forma de organização do trabalho. “Hoje, os bancos, assim como empresas de diversos outros setores só estão preocupados com os lucros, impondo metas inatingíveis sem pesar as consequências disso sobre os trabalhadores e trabalhadoras”, argumenta.

A Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho define violência e assédio como comportamentos, práticas ou ameaças que provocam danos físicos, psicológicos, sexuais ou econômicos contra trabalhadores e trabalhadoras.

 Fonte: Contraf-CUT