O processo de demissões em massa que está em curso no Santander foi alvo de protestos ontem (26/07) por diretores do Sindicato de Londrina. A Operação “Demitiu, Parou” foi realizada na agência Ginko e na de Cambé, que tiveram o expediente afetado.

“O Santander mantém a prática nociva de enxugamento do quadro de pessoal, apesar de arrecadar no Brasil a maior parcela de seu lucro mundial”, critica Dirceu Quinelato, diretor do Sindicato de Londrina e membro da COE Santander, lembrando que esse tipo de conduta só vem reforçar a forma como o banco espanhol trata os trabalhadores brasileiros.

Segundo Dirceu, quem perde com isso são os clientes, com qualidade cada vez pior no atendimento.

Dia 29 de julho o banco vai se reunir com a COE no CRT (Comitê de Relações Trabalhistas), em São Paulo, quando o movimento sindical vai cobrar, mais uma vez, o fim dessa prática que vem penalizando os bancários e suas famílias.

“O recado está dado. Sempre que o banco demitir fecharemos as unidades. A luta pelo emprego é prioridade do movimento sindical cutista”, avisa Dirceu Quinelato.

Por Armando Duarte Jr.