Com faixas e cartazes foram destacadas as denúncias de corrupção que envolvem o governo Bolsonaro

Criatividade dos manifestantes chamou a atenção para as cerca de 550 mil vidas perdidas para a Covid-19

Os protestos realizados no último sábado (24/07), em mais de 100 cidades do País e do exterior, levaram milhares de brasileiros e brasileiras às ruas pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro, por empregos, Auxílio Emergencial de R$ 600 e contra a PEC 32 (reforma administrativa).

Faixas e cartazes denunciavam a demora na aquisição das vacinas e os casos de corrupção levantados na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) formada no Senado para apurar a responsabilidade ou a falta dela pelo governo na condução da pandemia no País.

Em Londrina, cerca de 1.000 manifestantes se concentraram em frente ao Teatro Ouro Verde e depois saíram em passeata pelo Calçadão bradando frases do tipo “Fora Bolsonaro genocida” e “Comida no prato e vacina no braço, fora Bolsonaro”.

Participaram do ato trabalhadores de diversas categorias, servidores públicos, estudantes do Ensino Médio, universitários, professores, aposentados, bem como integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra), do movimento feminista e outras organizações sociais.

Segundo o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, a mobilização vai continuar até quando Bolsonaro cair. “Não podemos permitir a naturalização de mais de meio milhão de companheiros e companheiras que perderam a vida na pandemia. Não podemos naturalizar as mais de 130 mil crianças que vão crescer órfãs porque perderam seus pais na pandemia”, ressaltou Sérgio.

De acordo com o Portal da CUT, o #24JForaBolsonaro mobilizou milhares de pessoas em 437 cidades brasileiras e em diversas outras no exterior. 

Por Armando Duarte Jr./Fonte: CUT Nacional