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Sindicatos querem explicação do BB sobre convocação de grupo de risco ao trabalho presencial

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26 de novembro 2021

“Vamos cobrar a responsabilidade do BB convocar grupo de risco sem, ao menos, fazer um mapeamento sobre quem tomou vacina e quais as condições dos locais de trabalho”, pontuou o coordenador da CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil), João Fukunaga, sobre reunião por videoconferência que acontecerá na próxima segunda-feira, dia 29 de novembro, entre os membros do Comando Nacional dos Bancários e a Comissão Nacional de Negociações da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).

Nos últimos dias, o Banco do Brasil passou a convocar os funcionários do grupo de risco, com exceção das gestantes, para o retorno ao trabalho presencial. Nos comunicados anteriores, que vinham sendo feitos ao longo do ano, primeiro “convidando” os funcionários a saírem do teletrabalho e, depois, “convocando-os”, o BB não cobrou o ciclo vacinal completo.

“Essa tem sido uma exigência constante do movimento sindical. Somente no último comunicado de convocação o banco decidiu cobrar, dos bancários, a vacinação completa. Mas, e as pessoas que já retornaram ao trabalho presencial e não foram cobradas antes e não estão em dia com todas as doses?”, observou o coordenador da CEBB.

Atestado

Segundo Fukunaga, outra cobrança dos Sindicatos na reunião com a Fenaban, em relação ao BB, será que as pessoas do grupo de risco com comorbidades, além de imunizadas, só retornem ao trabalho presencial mediante um atestado de médico assistente. “A Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) procurou a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e, de acordo com a entidade, as pessoas de grupo de risco com comorbidades poderiam voltar ao trabalho presencial somente mediante a orientação de um médico assistente”, explicou.

Nos comunicados de convocação, o BB estabelece o retorno gradativo nos meses de novembro e dezembro, observando os percentuais mínimos de 50% (novembro), 75% (primeira quinzena de dezembro) e 100% (até o final de dezembro).

As entidades de representação das trabalhadoras e dos trabalhadores do BB pedem que, aqueles que sentirem seus direitos ameaçados, entrem em contato com seus respectivos Sindicatos.

Fonte: Contraf-CUT