Sindicato de Arapoti discute reestruturação com funcionários do Banco do Brasil

27 de fevereiro 2020
Seguindo a agenda de mobilizações convocadas pela Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro) para esta quinta-feira (27/02), o Sindicato de Arapoti se reuniu com funcionários do Banco do Brasil para discutir a reestruturação e suas implicações na carreira profissional.
Carlos Roberto de Freitas, presidente do Sindicato de Arapoti, afirma que as medidas tomadas pela direção do banco agora estão focadas no corte da remuneração, extinção de cargos e outras mudanças na vida funcional.
“Ao contrário do que discursa a diretoria do BB, essa reestruturação vai trazer prejuízos aos funcionários, já que a maioria tem gratificação de função e vai ter corte na remuneração. O pior é que além da redução do VR (Valor de Referência) vai ser pago um valor menor de PLR (Participação nos Lucros e Resultados), sem falar nos reflexos no FGTS, 13º salário e em outros direitos”, aponta.
Para Carlos, os funcionários do Banco do Brasil, assim como os empregados da Caixa Econômica Federal, precisam construir uma mobilização forte o suficiente para que sejam abertas negociações em torno das reestruturações. “Se ficarmos parados, na esteira desse corte de direitos podem vir mais ataques e daí conquistas históricas podem ser retiradas por essa política de desmonte das empresas públicas”, alerta.
Por Armando Duarte Jr.