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No Dia 1º de Maio, trabalhadores exigirão o fim da fome no Brasil

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27 de abril 2022

A CUT (Central Única dos Trabalhadores) a Força Sindical, CTB, UGT, NCST, Intersindical e Pública formaram uma frente ampla da Classe Trabalhadora para que o Dia Internacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras seja uma data de grande reflexão sobre o momento político do Brasil e os riscos à democracia criados pelo atual governo. Os atos, em todo o Brasil, vão reivindicar o fim da carestia, mais emprego, renda, garantias e direitos a todos os cidadãos.

Em Londrina, o protesto será realizado a partir das 9h na Av.Saul Elkind, nas proximidades do Centro Comunitário Maria Cecília.

Para o presidente da CUT, Sérgio Nobre, o futuro do Brasil e dos brasileiros está em jogo com a atual política. “Derrotar Bolsonaro e tudo o que ele representa é nossa grande tarefa, o 1º de Maio precisa ser um marco na luta pelo fora Bolsonaro”, diz ele.

Pauta dos trabalhadores

Os temas, bastante abrangentes, foram definidos em 7 de abril no Conclat 2022 (Congresso da Classe Trabalhadora), quando as centrais sindicais aprovaram a Pauta da Classe Trabalhadora, para ser apresentada aos candidatos à Presidência da República neste ano. O documento propõe o desenvolvimento sustentável, com justiça social, como caminho para o país voltar ao rumo do crescimento.

Para as Centrais Sindicais, as eleições de 2022 são decisivas para a sociedade, por isso a CUT e as outras Centrais estão concentrando suas ações para aprofundar o diálogo e a mobilização pelo combate aos grandes problemas atuais. Segundo as entidades, os trabalhadores devem escolher não só o futuro presidente, mas também senadores e deputados comprometidos com as causas populares e com a democracia.

Para Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro), “no seu dia, o trabalhador deve mostrar força na batalha contra o desemprego, o endividamento das pessoas e os juros exorbitantes que trouxeram a miséria e a fome de modo generalizado entre os brasileiros”. Juvandia ressalta que a sociedade deve estar unida contra a crise social e a carestia, que são “consequências diretas da política do atual governo, que atua para acabar com os bancos e as empresas públicas, elevar o preço dos combustíveis a níveis inaceitáveis e, com isso, a promover concentração de renda como nunca se viu antes no país”.

Acesse reportagem da CUT sobre o Dia Internacional do Trabalhador.

Confira no site da CUT local a programação no seu estado.

Acompanhe ao vivo o 1º de Maio em São Paulo pelo canal da CUT no YouTube.

Fonte: Contraf-CUT