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Doação de Medula Óssea ajuda a salvar vidas

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27 de junho 2013

As tecnologias aplicadas à medicina possibilitam o transplante de órgãos e tecidos de pessoas falecidas e vivas para outras que apresentam problemas de saúde, com resultados excelentes. Com os avanços das técnicas, diversas regras foram criadas para regulamentar a doação de órgão, exigindo a autorização do doador ou de sua família, no caso de morte.

Nos últimos tempos foi desenvolvida a técnica para transplante da Medula Óssea, que é um tecido que se encontra no interior dos ossos, com aspecto gelatinoso, responsável pela produção dos ingredientes que formam o sangue: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

O transplante da Medula Óssea é aplicado nos casos de leucemia, linfomas e na cura de tumores na medula do paciente. A doação pode ser de membros da mesma família ou de não parentes que apresentem compatibilidade (mesmo tipo sanguíneo e código genético)  com o receptor. Isto também pode ser feito com a utilização da substância que se encontra no cordão umbilical.

Como doar

A doação da Medula Óssea é  bastante simples e não implica em prejuízo algum para o doador, bastando que ele se dirija ao hemocentro mais próximo. Para ser doador é necessário ter entre 18 e 55 anos e estar com boas condições de saúde.

O primeiro passo é retirar 5 ml de sangue do doador para determinar suas características genéticas e a compatibilidade com o receptor. Estes dados, bem como as informações pessoais do doador, ficarão armazenados no Registro de Doadores Voluntários de Medula Óssea, que será acionado caso um paciente não tenha um doador compatível na família. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.

Em apenas 15 dias sua Medula estará recomposta. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), a chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de uma em 100 mil. Cadastre-se! Ajude a salvar vidas.