Nesta sexta-feira (29/01), funcionárias e funcionários do Banco do Brasil realizam paralisação nacional, por prazo determinado, das 0h00 às 23h59, contra o plano de reestruturação, conforme deliberação das Assembleias virtuais/remotas realizadas pelos Sindicatos no início desta semana.

As mudanças anunciadas pela direção do BB preveem fechamento de centenas de unidades, demissão de 5 mil de trabalhadores, descomissionamentos e a extinção do cargo de caixa executivo.

Seguindo a legislação trabalhista, os Sindicatos do Vida Bancária publicaram em jornais o Aviso de Greve, informando clientes e usuários do BB em suas bases territoriais sobre a paralisação. O banco também foi comunicado da decisão da categoria de realizar os protestos. 

Não se aglomere!

Devido à pandemia da Covid-19, os Sindicatos não realizarão piquetes nos locais de trabalho para evitar aglomerações. As entidades estarão à disposição dos funcionários e funcionárias para dar o suporte necessário para a paralisação, mas a adesão deve ser voluntária e responsável, sempre com a utilização de máscaras e respeitando o distanciamento social quando necessário. Também estão programadas, para o dia da paralisação, ações nas redes sociais, como o tuitaço que ocorrerá às 11h desta sexta-feira (29).  Participe compartilhando a hashtag #MeuBBvalemais. 

João Fukunaga, coordenador nacional da CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil), lembra que a paralisação desta sexta acontece em um momento grave do País, que vive o impacto da segunda onda da pandemia. “É uma luta de dentro do BB para fora, para a população. É uma luta para preservação da vida das pessoas, de quem é grupo de risco. Estamos convocando o pessoal que está em home office a não bater o ponto, para fazermos uma grande mobilização. Essa é uma greve de dentro para fora, por conta, inclusive, da pandemia, da grande parte dos funcionários estarem em home office”, explica.

Por Armando Duarte Jr.