Banner do Sindicato aponta os deptuados federais que votaram pela aprovação da terceirização nas atividades-fim

O protesto contra a terceirização se uniu à greve dos servidores da Educação, denunciando a intransigência do governo Beto Richa

A diretoria do Sindicato de Apucarana retardou hoje (29/05) a abertura as agências bancárias da cidade em protesto contra o PLC (Projeto de Lei Complementar) 30/2015, que regulamenta a terceirização no Brasil.

Com banner constando os nomes e fotos dos deputados que aprovaram o projeto na Câmara, liberando a terceirização nas atividades-fim das empresas, o Sindicato também percorreram o Centro de Apucarana marcando o Dia Nacional de Paralisação convocado pela CUT e demais
Centrais Sindicais em defesa dos direitos da Classe Trabalhadora.

“Esta mobilização é importante para impedir que o PLC 30 seja aprovado no Senado. Além disso, também temos que mostrar aos deputados e ao Governo Federal que não aceitamos a redução dos direitos prevista nas MPs (Medidas Provisórias)”, explica Maria Salomé Fujii, presidente do Sindicato de Apucarana.

Somando forças

A Praça Rui Barbosa, localizada no Centro de Apucarana, foi ponto de concentração de bancários, professores da Rede Estadual de Ensino do Paraná, dos Movimentos Sociais, e de lideranças dos Sindicatos da Saúde e da Alimentação.

Os manifestantes saíram em passeata pelas ruas da cidade até a Câmara Municipal, buscando apoio da sociedade à greve dos servidores da Educação do Paraná, que dura mais de um mês por conta da intransigência do governador Beto Richa (PSDB).

“Somos solidários à greve dos servidores, por considera-la legítima. A reposição da inflação é o mínimo que o governo do Estado deve conceder para aqueles que têm como missão educar as novas gerações”, avalia Salomé.

Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado – 2.495/PR