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Trabalhadores e trabalhadoras de Cornélio saem às ruas em protesto

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29 de maio 2015


O diretor do Sindicato de Cornélio, Carlos Alberto Martins, durante o protesto em defesa dos servidores da Educação
 

A baideira do Paraná machada de sangue, pintada no chão,
serviu de amparo ao enterro do governador Beto Richa

 

Em marcha pela cidade, os servidores denúnciaram a postura do governador e o 'aniversário' de um mês do massacre em Curitiba

O Dia Nacional de Paralisação convocado pela CUT e as demais Centrais Sindicais foi marcado hoje (29/05), em Cornélio Procópio, pela paralisação da agência do HSBC e por protestos conjuntos entre entidades sindicais e movimentos sindicais em defesa dos servidores públicos estaduais.

Segundo Divonzir Lemos Carneiro, presidente do Sindicato de Cornélio Procópio, a mobilização foi iniciada pelo HSBC, com o objetivo de pressionar a manutenção dos empregos no bancos inglês, que está querendo vender suas operações no país.

“Não poderíamos deixar de lado esta luta em defesa dos mais de 21 mil empregos que o HSBC gera hoje no Brasil. Por isso, aproveitamos este dia de paralisação para incluir o banco nos protestos”, explica Divonzir.

Massacre

As atividades desta sexta-feira em Cornélio Procópio também lembraram o “aniversário” de um mês do massacre dos professores e servidores da Educação em Curitiba pelas forças do governo Beto Richa (PSDB).

Com faixas e cartazes, os manifestantes percorreram as principais ruas da cidade criticando a violência utilizada contra os grevistas e denunciando a arbitrariedade do governador, que se nega a negociar com as entidades sindicais e, ao mesmo tempo, ataca professores com inverdades através das Redes Sociais.

Durante o protesto houve até um enterro simbólico de Beto Richa e uma pintura da bandeira do Paraná feita no chão, manchada de sangue, lembrou o massacre do dia 29 de abril no Centro Cívico, em Curitiba.

Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado – 2.495/PR