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Manifestações no sábado (3) vão mostrar indignação contra Bolsonaro

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29 de junho 2021

A cada dia aumentam as denúncias contra o governo e cresce a rejeição da população contra Bolsonaro. Não bastasse ignorar uma pandemia que já matou mais de meio milhão de brasileiros, nada faz para combater a crise e a miséria que atinge o País. Agora surgem mais indícios de corrupção na compra de vacinas. Não por acaso, sobem cada vez mais os índices de rejeição ao governo e ao presidente.

Diante desse cenário, a população voltará às ruas no sábado (3/07), em manifestações por todo o Brasil, convocadas pelos movimentos sociais, Centrais Sindicais, outras entidades e associações populares, entre as quais a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro).

A crise que atinge o País é fruto de um ataque generalizado que o governo Bolsonaro faz contra as conquistas e os direitos da população. Não é por acaso que o Brasil chegou, no primeiro trimestre deste ano, à taxa de desemprego de 14,7%, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). São cerca de 15 milhões de brasileiros desempregados. A fome está cada vez mais presente na mesa das famílias e a inflação não para de subir. Enquanto aumenta a miséria da população, o governo também acelera seus planos de desmonte das empresas estatais. Aprovou no Congresso a privatização da Eletrobras e os bancos públicos também estão na mira dos bolsonaristas.

É nesse cenário que a população assistiu nos últimos dias a novas denúncias de corrupção na compra de vacinas, envolvendo vários bilhões de reais. Por tudo isso, a coordenação da campanha “Fora Bolsonaro” convocou as manifestações para o próximo sábado (3). Nos protestos também será reivindicado o Auxílio Emergencial de R$ 600, suspensão do processo de desmonte do serviço público, fim da miséria, vacina já para todos e todas, mais investimentos no SUS (Sistema Único de Saúde) e geração de empregos.

Da mesma forma que os protestos de 29 de maio e de 19 de julho, serão atos, manifestações nas redes sociais, carreatas e outras formas de expressar a indignação.  Por causa do risco de contágio, todos os cuidados estão sendo tomados para esses eventos, com o uso de máscaras, distanciamento social nas manifestações de rua e mobilização nas redes sociais.

Fonte: Contraf-CUT